A pecuária de corte é um dos pilares da economia brasileira e exige visão estratégica para transformar produção em rentabilidade. Para Joao Eustaquio de Almeida Junior, empresário que iniciou sua trajetória na agropecuária em Goiás aos 17 anos e que hoje soma 30 anos de experiência, o segredo está em conectar a eficiência no campo às oportunidades de mercado. Não basta apenas engordar o rebanho: é preciso alinhar manejo, genética, gestão e comercialização para gerar resultados consistentes e crescimento em todos os aspectos.
Descubra como transformar sua produção em lucro real! Aprenda as estratégias que unem eficiência no campo e inteligência de mercado para elevar sua pecuária de corte a um novo patamar de competitividade.
Produção eficiente: genética e manejo como alicerces
O ponto de partida para obter lucro real na pecuária de corte está no investimento em genética de qualidade e em práticas de manejo adequadas. De acordo com Joao Eustaquio de Almeida Junior, animais bem selecionados, especialmente da raça Nelore, garantem maior ganho de peso, melhor rendimento de carcaça e adaptabilidade ao clima tropical. A genética, somada a nutrição equilibrada e sanidade preventiva, reduz perdas e acelera o ciclo produtivo, criando margens mais amplas.
O manejo racional das pastagens também é essencial para sustentar a produtividade. Técnicas como a rotação de pasto, a recuperação de áreas degradadas e a integração lavoura-pecuária promovem maior aproveitamento do solo e menor dependência de insumos externos. Esse modelo garante oferta constante de alimento de qualidade para o gado, reduzindo custos e assegurando que o ciclo de engorda seja mais curto e previsível.
Do campo ao mercado: estratégias de comercialização
A segunda etapa para transformar produção em lucro está na comercialização inteligente. Como alude Joao Eustaquio de Almeida Junior, conhecer o momento certo de vender é tão importante quanto produzir. Monitorar o comportamento do mercado, negociar diretamente com frigoríficos e participar de leilões especializados pode garantir preços mais vantajosos. Além disso, contratos futuros e sistemas de hedge oferecem proteção contra oscilações, permitindo maior previsibilidade de receita.

Outro ponto é a valorização crescente de certificações de qualidade e de origem sustentável. Programas de rastreabilidade e práticas alinhadas às exigências internacionais abrem portas para mercados que pagam mais pela carne brasileira. Dessa forma, o pecuarista não apenas vende arrobas, mas entrega valor agregado, transformando sua produção em ativo competitivo e reconhecido globalmente.
Lucro real e novas fases da pecuária
Transformar produção em lucro real exige visão de longo prazo. Conforme explica Joao Eustaquio de Almeida Junior, o lucro não vem apenas da engorda, mas também da diversificação de atividades e da inovação constante. Investimentos em integração com o setor imobiliário rural, parcerias estratégicas e uso de tecnologia ampliam as fontes de receita e fortalecem a posição do pecuarista no mercado.
O setor vive ainda uma nova fase, marcada pelo uso intensivo de dados e pela busca por sustentabilidade. Sistemas digitais de gestão, monitoramento por satélite e indicadores de desempenho tornam a pecuária mais previsível e eficiente. Ao mesmo tempo, existe certo mistério sobre novos investimentos ligados ao agronegócio, que podem incluir biotecnologia, energia renovável e soluções sustentáveis. Esses movimentos reforçam que o futuro da carne brasileira será construído com inovação e disciplina estratégica.
Em síntese, transformar produção em lucro real na pecuária de corte é um desafio que exige planejamento, eficiência e visão empresarial. Segundo Joao Eustaquio de Almeida Junior, conectar genética, manejo sustentável e estratégias de mercado é o caminho para gerar resultados consistentes e duradouros. O gado de corte, quando bem gerido, deixa de ser apenas atividade rural e se torna negócio sólido, com potencial de expansão em todos os aspectos.
Autor: Donald Williams