Em reunião com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, em Pequim, a Sinovac divulgou que investirá US$ 100 milhões no desenvolvimento de terapia celular e produção local de vacinas e anticorpos monoclonais no Brasil. Sinovac e Fiocruz anunciaram, conjuntamente, a intenção de cooperar na pesquisa e desenvolvimento de vacinas para o combate a crises sanitárias.
Alckmin celebrou a parceria com a Fiocruz, lembrando que anteriormente a Sinovac já havia colaborado com o Brasil, mais especificamente o Instituto Butatan. “Eu tomei Coronavac”, afirmou o vice-presidente, citando o imunizante que ajudou a salvar milhares de brasileiros na pandemia de Covid-19. “A ciência ajuda o mundo e temos que avançar ainda mais, temos que trabalhar juntos, por isso saúdo a disposição da Sinovac de investir no Brasil”.
As duas empresas iniciam tratativas para fortalecer conjuntamente seus papéis como representantes oficiais de Brasil e China, de modo a tornar o acesso aos imunizantes mais equitativos em território brasileiro.
Durante assembleia da Organização Mundial da Saúde, que ocorreu em Genebra em maio deste ano, os ministérios da saúde do Brics reafirmaram compromisso com esta importante iniciativa para a saúde global.
Na pandemia de Covid-19, a Sinovac A empresa forneceu a Coronavac para o governo federal brasileiro. Na ocasião, 110 milhões de doses foram ministradas no país. Além do Brasil, a farmacêutica chinesa forneceu cerca de 3 bilhões de vacinas para 80 países.