Certamente todo fanático por carro já pensou em participar de um rali e descobrir quanta adrenalina a prática pode gerar. Fernando Siqueira Carvalho, também apaixonado por veículos automobilísticos, diz que não deve ter sensação melhor do que testar os limites de um 4×4 e, ao mesmo tempo, curtir lindas paisagens. Porém, essas provas de velocidade não são para amadores, tem que ter muita habilidade para disputar a corrida.
Mesmo assim, não é preciso prática para entrar nesse mundo, o único pré requisito é ser proprietário de um veículo e não ter dó de entrar com o carro na lama. Atualmente, três montadoras (Mitsubishi, Suzuki e Troller) organizam campeonatos desta modalidade, então os carros precisam ser de alguma dessas marcas para que a padronização dos equipamentos garanta uma segurança maior ao seu piloto e copiloto.
Fernando Siqueira Carvalho explica que em cada veículo tem um piloto e um “navegador”, que é responsável por dar todas as guias para o motorista, como mostrar curvas e obstáculos no percurso estipulado pela organização da prova. Outros dois passageiros podem acompanhar os competidores durante a corrida, mas se algo acontecer, precisam ser os primeiros a descer do carro para resolver o problema.
O maior objetivo da corrida é ser rápido, como o próprio nome diz. O piloto precisa somente se manter dentro do tempo e do percurso estipulado em cada trecho. Os tempos são registrados em vários pontos do caminho, conhecidos como postos de cronometragem. A penalização ocorre a cada segundo atraso, que representa 1 ponto, assim como as adiantadas, que perdem 2 pontos por décimo de segundo. Logo, vence a dupla que perder menos pontos.
Fernando Siqueira Carvalho comenta que no Brasil é muito difícil encontrar carros de rali que saiam de fábrica totalmente prontos, principalmente com um valor “acessível”. Por isso, muitos competidores transformam seus carros em verdadeiras máquinas, devido ao desempenho e resistência. Os ítens mais importantes na reformulação do carro são os pneus para as mais variadas condições de tempo e os freios esportivos. As modificações podem gerar em torno de 30 mil reais.