A sustentação oral é um dos momentos mais relevantes da atuação jurídica, especialmente em instâncias superiores. O Dr. Aroldo Fernandes da Luz afirma que essa etapa processual exige preparo técnico, domínio do conteúdo e capacidade de comunicação estratégica, sendo determinante para reforçar teses e influenciar julgadores.
Mais do que apenas repetir argumentos escritos, a sustentação oral é uma oportunidade para dialogar com os magistrados, esclarecer pontos sensíveis e conduzir o foco do julgamento para aspectos essenciais do caso. Por isso, preparar-se adequadamente é um diferencial que pode impactar diretamente no resultado da demanda.
Estudo aprofundado do processo
Antes de qualquer preparação de fala, é indispensável conhecer cada detalhe do processo em questão. Isso envolve ler atentamente as peças, compreender a tese jurídica defendida, identificar os pontos controvertidos e antecipar possíveis questionamentos do colegiado. O advogado deve dominar não só a argumentação construída nos autos, mas também as peculiaridades do caso concreto.
Segundo o advogado Aroldo Fernandes da Luz, esse estudo prévio confere segurança à apresentação e permite ao profissional adaptar a exposição conforme a dinâmica da sessão de julgamento. Um bom conhecimento do processo evita improvisações desnecessárias e garante maior fluidez ao discurso.
Domínio da jurisprudência e legislação aplicável
Outro ponto essencial é o conhecimento das normas e precedentes relevantes. A sustentação oral ganha mais peso quando fundamentada em jurisprudência atualizada, especialmente de tribunais superiores. Também é importante demonstrar domínio da legislação que rege o tema, contextualizando os argumentos em normas constitucionais, legais e regulamentares.
O Dr. Aroldo Fernandes da Luz destaca que citar julgados semelhantes e decisões recentes sobre a matéria fortalece a argumentação e mostra ao tribunal que o advogado atua com consistência e preparo técnico.
Estrutura clara e objetiva da fala
Uma sustentação oral eficiente precisa ser bem estruturada. Isso significa definir uma linha de raciocínio lógica, com começo, meio e fim. Iniciar com uma breve contextualização, passar pelos fundamentos centrais e encerrar com um pedido claro são passos recomendáveis. Evitar repetições, jargões em excesso ou digressões ajuda a manter a atenção dos julgadores.

O advogado Aroldo Fernandes da Luz recomenda que a fala seja organizada em torno de três a cinco pontos principais, que possam ser desenvolvidos com objetividade dentro do tempo disponível. A concisão é uma virtude, especialmente quando a pauta é extensa e o colegiado está sobrecarregado.
Treinamento e simulação
Mesmo advogados experientes reconhecem a importância de treinar antes da sustentação. Ensaiar o discurso, testar o tempo, gravar a própria fala ou até apresentar para colegas são estratégias úteis para identificar falhas e ganhar confiança. A simulação permite ajustes na entonação, no ritmo e na linguagem utilizada, melhorando a performance final.
De acordo com o Dr. Aroldo Fernandes da Luz, o treinamento também ajuda a lidar com o nervosismo e a ansiedade. Quanto mais familiar o advogado estiver com o conteúdo e a forma da apresentação, maior será sua desenvoltura no momento da sustentação.
Comunicação verbal e não verbal
Além do conteúdo, a forma como o advogado se comunica também é avaliada. Um tom de voz firme, postura confiante, contato visual com os magistrados e uso moderado de gestos contribuem para transmitir segurança e credibilidade. Evitar a leitura integral do texto e manter uma linguagem respeitosa e clara são condutas indispensáveis.
O Dr. Aroldo Fernandes da Luz ressalta que o advogado deve estar atento à reação do colegiado, adaptando sua abordagem se necessário. A sensibilidade para perceber quando é preciso enfatizar, esclarecer ou avançar no argumento torna a sustentação mais efetiva.
Conclusão
A sustentação oral é uma arte que combina conhecimento jurídico, clareza na exposição e domínio da comunicação. O Dr. Aroldo Fernandes da Luz reforça que, com preparo consistente e atenção aos detalhes, o advogado pode transformar esse momento em uma poderosa ferramenta de persuasão. Uma sustentação bem-feita é mais do que uma formalidade — é uma oportunidade de fazer a diferença no julgamento.
Autor: Donald Williams
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