A alopecia areata é uma condição que gera falhas e queda de cabelo. Deise Zuqui, grande especialista em cuidados com a pele e cabelos nos explica neste artigo como este problema tem afetado as pessoas, ainda mais no contexto pandemico que estamos vivendo. A doença, que é caracterizada pelo surgimento de falhas no cabelo, costuma resultar em áreas arredondadas ou ovais no couro cabeludo e causar bastante incômodo.
Resumidamente, a alopecia areata é considerada uma doença autoimune e não contagiosa que resulta nas falhas no couro cabeludo e na queda de cabelo, mas também é comum em pelos de outras partes do corpo, como nos cílios, sobrancelhas e barba. Ela acomete de 1% a 2% da população, afetando ambos os sexos e todas as etnias. O distúrbio pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.
Ainda que as causas da alopecia areata sejam desconhecidas, Deise Zuqui acredita que a doença esteja ligada à alguns fatores, como:
– Predisposição genética;
– Doenças autoimunes, como vitiligo e lúpus;
– Estresse;
– Ansiedade.
Por isso, antes de buscar formas para lidar com a alopecia areata, é importante identificar o fator responsável pelas falhas e a queda de cabelo. Dessa forma, é possível garantir o melhor tratamento para o seu caso, aliviar os sintomas e favorecer o crescimento dos fios. Os tratamentos mais comuns são com injeções de cortisona nas áreas com falhas ou imunossupressores de uso sistêmico. Mas lembre-se: qualquer tipo de tratamento deve ser feito sob orientação médica.
Deise Zuqui explica que por se tratar de uma doença autoimune associada a fatores emocionais, a alopecia não possui grandes formas de prevenção, mas que ainda assim existem alguns cuidados. Para as pessoas que já têm predisposição à queda capilar, por exemplo, é importante buscar meios de aliviar o estresse e a ansiedade, como acompanhamento psicológico ou atividades físicas.